quinta-feira, 30 de junho de 2016

Receita de Menino

Este poema é perfeito para Mães de Menino 

Receita de Menino
 
Junte duas colheres de sorriso com duas xícaras de gargalhada.

Vá mexendo e acrescente cheiro de terra molhada misturada com cheiro de chicle de bola.

Acrescente ainda muito chocolate, um pouco de castelinhos de areia, três pirulitos de uva e um caminhãozinho de imaginação.

Deixe descansar em baixo de um pé de manga e junte aos poucos a fidelidade de um cãozinho, a rapidez de um beija-flor, a esperteza de um golfinho. E, claro, não podem faltar todas as cores do arco-íris, uma caixinha inteira de band-aids e uma bacia cheia de pipoca.

Não se esqueça de juntar a sabedoria de um monge (claro, os meninos sempre sabem de tudo) com uma pitadinha de impaciência, uma dor de barriga passageira e muita, muita amizade, que deve ser acrescentada aos poucos, logo depois de um punhado de sonho e um prato fundo de criatividade.

Não podem ser esquecidos o pião, a pipa, a bicicleta e um par de chuteiras, pois meninos não se tornam meninos de verdade sem estes ingredientes.

Por fim, junte o gostinho da vitória em uma final de campeonato, com a maravilhosa sensação de um abraço apertado.



Autor desconhecido

O tempo ... coisa rara e enigmática na vida das mães

Sábio e cínico, o tempo trará consigo o obvio

O tempo é um animal estranho. Se parece com um gato, faz o que lhe dá vontade, te mira com olhar astuto e indiferente, vai embora quando você suplica, para que ele fique e fica imóvel quando você pede por favor, para que se vá. As vezes te morde enquanto recebe carinho ou te arranha enquanto te lambe (beija).

O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. 
Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos. 
Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. 
Das vezes que me chamam e não permitem atrasos, esperas, nem vacilos. 

O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. 
Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que ás vezes me aperta o diafragma. 
O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. 
Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável.
Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia. Cancelará, pouco a pouco ou de repente, a familiaridade de sua pele com a minha, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos. 

Chegarão a nos separar para sempre o pudor, a vergonha e o preconceito, a consciência adulta de nossas diferenças.
Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, concertar o inconcertável e curar o incurável. 
Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditam mais que em algum caso eu possa salvá-los.
Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. 
Deixarão de preferir minha companhia em comparação com aos demais (e vejo, isto tem que acontecer!)

Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo.
Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os "era uma vez... acabarão de repercutir na escuridão.
Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles. 

Sábio e cínico, o tempo trará consigo o obvio.

Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os "corre-corre", os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.

Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. 
Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas.
Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram. 
Esquecerão, porque é isso que fazem os filhos, porque isto é o que o tempo escolhe. 
E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. 
E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com esta mãe que não quer esquecer.


Autor desconhecido

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Ser da área de saúde, significa ter imensa responsabilidade

Ser da área de saúde, significa ter imensa responsabilidade

Ser da área de saúde, significa ter imensa responsabilidade com pouca autoridade.
Suporta a dor que já existe a ver a dos outros e sofrer junto.
Se alegrar com a felicidade deles mesmo estando tão triste.
Você entra na vida das pessoas e faz a diferença.

Alguns te abençoam outros te odeiam,
Você ver as pessoas no seu pior e melhor momento.
Você ver a vida começar, terminar e tudo que acontece no meio.
Você presencia a capacidade das pessoas para o Amor, coragem e paciência.
Guarda a sua dor no bolso para cuidar da dor do outro.
E segue feliz fazendo o bem sem olhar a quem.

É esta deprimido e mesmo assim tratar de aconselhar a depressão do próximo, ouvindo e ajudando da melhor forma possível.
E não julgar as diferenças e sim saber que elas existem e respeitá-las
É ser humano com o próximo, mesmo que não sejam com você.
É respeitar a opinião deles.
É tudo isso ... e muito mais.

domingo, 26 de junho de 2016

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante

Esta história de Charles Plumb é bastante inspiradora, especialmente para nós, mamães,
que temos tantas dúvidas e necessitamos da ajuda de tantas pessoas para bem cuidar de
nosso bebês. Vale a pena a leitura e uma reflexão:



Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã.

Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb 
saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. 
Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que 
aprendera na prisão.

Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
“Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?"

“Sim, como sabe?", perguntou Plumb.

“Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"

Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
"Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje."

Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:
“Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto 
arrogante e ele um simples marinheiro."

Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios 
de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.

Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:
"Quem dobrou teu pára-quedas hoje?".

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. 
Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um 
espiritual os quais usou até ser salvo.

Às vezes, enfrentando os desafios diários da vida, deixamos passar o que é verdadeiramente importante. Talvez deixemos de cumprimentar uma pessoa ou agradecer a alguém, parabenizar uma pessoa por uma conquista especial, fazer um elogio ou simplesmente um agrado espontâneo.
Durante esta semana, este mês ou este ano, tente dar  reconhecimento a quem dobra o seu pára-quedas.
    
(O piloto da marinha Charles Plumb não é um personagem fictício e esta é uma história verídica).



Texto original em inglês : http://www.charlieplumb.com/book-insights.htm

Agradeço, mamãe, por me amamentar


Mãezinha, eu sei que não é fácil, acredite, eu sei... Eu sei que foi difícil quando o meu leitinho não saiu do seu peito assim que eu nasci, eu vi você chorar...mas você não desistiu.
Eu sei que foi difícil ter que me colocar pra sugar, mesmo sabendo que não estava saindo o suficiente pra me alimentar, e que doeu ter que me dar outro leitinho, eu sei...eu vi você chorar... 
Eu sei que você sentiu dor, quando eu não "peguei" direito o mamazinho...eu sei...
Eu sei que passar o dia inteiro parando o que está fazendo, a todo instante, pra me alimentar, porque resolveu que o melhor pra mim, é que eu decida a hora que quero mamar, cansa, chega a esgotar... eu sei... 
Eu sei que ter que escolher suas roupas, pensando se com ela fica fácil de me dar mamazinho, e não mais, só por gostar delas, é chato, nem sempre te agrada, nem sempre te deixa tão bonita... eu sei... 
Sei que não dormir direito a noite, acordar varias vezes pra me alimentar, e acordar algumas vezes com os seios vazando e doendo porque eu dormi um pouco mais, não é muito legal... eu sei... 
Eu sei de tudo isso mamãe... acredite!
E por saber de tudo isso, e ver que mesmo assim, você continua me amamentando, com tanto amor, com esse brilho nos olhos, com carinho e paciência, eu quero te dizer: OBRIGADO!
Obrigado por todas as vezes que você escolheu não desistir.
Obrigado mamãe, por entender que para os outros é só um leitinho mas que pra mim, é muito mais: é aconchego, é apego, é alimento, é fonte de vida!

Receita de Menina

E ... assim são feitas as meninas ...

Para se fazer uma menina, toma-se uma xícara de felicidade, dois botões azuis, pétalas de rosa, um pouco de glacê, um punhadinho de areia, três conchinhas róseas, uma colherada de imaginação. 

Acrescenta-se também um pouquinho de sal, muito açúcar e mel, uma casquinha de sorvete, o dengo de um gatinho novo e três gotinhas de perfume.

Não esquecer de um espelhinho prateado, pois antes de tudo uma menina é mulher, e logicamente vaidosa.

É importante acrescentar uma borboleta amarela, muita inocência e um dedinho com band-aid.

Recolha com cuidado uma gotinha de orvalho, o brilho de uma jóia, todos os matizes de um quadro de Renoir, uma pitada de sonho e muito carinho.

Consiga um pouquinho daquela brisa que sopra do mar, uma colherinha da luz das estrelas, um sorriso inesperado, o ruído de uma onda na praia e deixe tudo isso ao luar.

Misture tudo e acrescente muita ternura e amor, um pouco de teimosia e muita curiosidade, uma lágrima e duas asinhas de beija-flor.

É assim que são feitas as meninas!!!


(Autor desconhecido)

Não deixe um bebê chorar

É tão rápido que eles crescem. O que são 3 anos diante de uma vida toda?
De todas as teorias do universo materno, as que me assustam são: não dar colo para o bebê, regular a amamentação em horários cronológicos e deixar o bebê chorando. Elas me pegam na alma.
Bebes não sabem falar, nasceram em um ambiente aquático, escuro, cheio de movimento e calor e estão do lado de fora.
Precisam ser alimentados, estranham. Descobrem no peito uma maneira de ter o aconchego pleno.
Basta ver uma cadela: quando o filhote chora a mãe corre e aconchega. Bebês não choram a toa e se choram estão pedindo:
– Por favor me ajude
Ajude a dormir, a enfrentar a solidão, a lidar com a temperatura que oscila.
Quando um bebê pede colo ele está reconhecendo que você é uma segurança.
Quando você nega esse colo ele pode se acostumar com a negligência e resignar-se. Mas ele não está feliz.
Eu adoro o conceito: permita que as crianças sejam dependentes no momento em que podem ser, para que sejam independentes para toda a vida.
O que mais vejo neste mundo são pessoas dependentes e resignadas.
Dependentes de comida, de medicamentos, de sexo, de necessidade de aceitação.
São, algumas vezes, sobreviventes de pequenos ou grandes abandonos.
Algumas vezes vendo esses programas que difundem a idéia da Torturadora de bebês eu sinto algo inexplicável: eu choro com a mãe que chora, com o filho que dorme soluçando.
Não há nada mais fácil e prazeroso para mãe e bebê do que deitar junto com o bebe e dormir agarradinho.
É tão rápido que eles crescem. O que são 3 anos diante de uma vida toda?
Queremos tanto a independência precoce, exaltamos isso como troféu e depois questionamos onde se perdeu esse fio.
Eu vejo idosos abandonados com cuidadores ou em asilos e vejo ali o reflexo de uma sociedade que fecha os olhos para os dependentes trocando o amor por tecnologia, chupeta, mamadeira, berço que balança e no fim, uma cama fria e olhos de uma profissional contratada.
Assim começa a vida, assim ela termina. No meio um grande vazio que tentamos preencher. Um vazio cultivado em nome dessa ilusória independência precoce.

Texto de KaluBrum

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Muita alegria no encerramento da Turma 141 do Curso Parto Amoroso para Gestantes

No último dia 14 de junho aconteceu o encontro de encerramento da Turma 141 do Curso Parto Amoroso CEMUC para Gestantes.

Esta turma teve um grande número de alunas (e também vários papais inscritos). As aulas foram muito prestigiadas, mesmo em meio ao maior inverno dos últimos tempos, com temperaturas muito baixas. Mas o calor humano foi maior e a animação contagiou a todos, com momentos de reflexão, inovação, atenção, animação e muitas descobertas.




A Turma 141 teve momentos de reflexão, inovação, atenção, animação e muitas descobertas

Uma grata surpresa foi o nascimento do bebê Laura, que chegou mais cedo, logo após a aula de Shantala, no 6º encontro desta Turma. Contamos esta história aqui no blog e, em uma semana, já havia sido visualizada por mais de 1.000 pessoas. Clique aqui para ver também.


Laura não esperou pelo fim do curso... nasceu no penúltimo encontro 


Nossos professores, todos voluntários, trouxeram aulas com conteúdo objetivo, apresentado de forma didática, tanto nas aulas teóricas como nas práticas, transmitindo conhecimento e propiciando um aprendizado de qualidade para nossos alunos, que participaram ativamente.





As aulas práticas contam com grande participação dos alunos

Nossas futuras mamães e papais foram solidários e, no decorrer do curso, doaram novelos de lã, fraldas, roupinhas e material de higiene que foram destinadas para gestantes carentes e três associações beneficentes:

- Associação de Senhoras de Rotarianos de Curitiba - lote já entregue, no encerramento das aulas
- Associação Beneficente São João Batista - lote já entregue, no encerramento das aulas
- Mãos que Aquecem - a ser entregue no decorrer da próxima semana


Centenas de fraldas e novelos de lã foram doados pelos alunos e repassados pelo CEMUC 

O lanche, sempre farto, foi preparado e comercializado pelas "Mães Gourmet": Iony & Zulma, Marta & Maria, que se esmeraram na preparação de doces e salgados para nossos alunos. Servido no próprio refeitório da Maternidade Santa Brígida, propiciou momentos de integração entre professores, alunos e colaboradores da Maternidade.




O coquetel de encerramento contou diversas delícias trazidas pelas alunas e 
com um delicioso bolo, doado pelas Mães Gourmet com o número da Turma

Esta turma foi também um marco no número de apoiadores e patrocinadores, que estiveram presentes nos intervalos de aula, trazendo seus produtos para demonstração e venda, distribuindo amostras e esclarecendo dúvidas junto às nossas queridas gestantes.

Em cada uma das aulas, diversos brindes foram sorteados entre os alunos. Os que não faltaram a nenhum dos encontros receberam brindes especiais.

  


Empresas de diversos segmentos dão apoio ao curso, mantendo sua gratuidade à comunidade

Nas aulas práticas de Shantala e Banho do Bebê contamos com a generosidade de nossas ex-alunas. Na aula de Shantala, a mamãe trouxe seu lindo bebê para ser massageado e ensinar as futuras mamães. Na aula sobre o banho do bebê, uma  mamãe da maternidade veio com seu bebê recém-nascido para a sala de aula, a fim de colaborar com as demais mamães, num gesto de grande carinho. 

 Massagem Shantala - as alunas trazem bonecos para praticar

O banho do bebê é um dos momentos mais esperados do curso 

A Maternidade Santa Brígida, como sempre, foi impecável, desde o atendimento telefônico para passar informações às alunas, até aos detalhes do dia-a-dia de cada aula, oferecendo-nos gratuitamente seu espaço de auditório para a realização das aulas, de refeitório para realização do lanche e de corredores para exposição dos produtos de nossos apoiadores. 


"Cegonha Tur" no qual as gestantes vão conhecer a Maternidade Santa Brígida

Agradecemos mais uma vez a todos os alunos e suas famílias, por confiarem a nós a transmissão de conhecimento neste momento tão importante de suas vidas. Fazemos votos de que os conteúdos apresentados em nossas aulas possam ser de grande valia no dia a dia de sua gestação e no cuidado com seu bebê. 

Estaremos sempre de portas abertas para receber sua visita e pedimos que, na medida do possível, possam indicar nosso curso aos seus amigos, pois é assim que, há 60 anos, o CEMUC faz parte da vida das famílias curitibanas. 

Nossa equipe doa conhecimento, recebe doações de lãs e fraldas, repassa a gestantes carentes e trabalha incessantemente para cumprir sua meta de apoiar as mulheres e o casais grávidos, em busca da formação de cidadãos amorosos e solidários para fazer diferença neste mundo.

Até a próxima turma... as aulas iniciam em agosto e as inscrições já podem ser feitas através do link:

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Bastou participar da aula de Shantala do Curso Parto Amoroso que o bebê não quis mais esperar ... chamou a cegonha e chegou rapidinho

Parece Conto de Fadas, mas aconteceu de verdade...

No sexto encontro da Turma 141 do Curso Parto Amoroso CEMUC para Gestantes, a Cegonha deu o ar da graça e veio trazer a alegria para toda a família de uma de nossas queridas alunas: Luana Marcante.

Logo após a aula de Shantala, a bolsa rompeu e ela foi levada de maca para o internamento. Por sorte, o Curso Parto Amoroso é realizado dentro da Maternidade Santa Brígida... daí ficou tudo mais fácil : o maqueiro, muito prestativo, a levou da aula para a admissão e de lá, direto para a sala de pré-parto.

Até o momento do parto, Luana recebeu a visita de colegas de turma e de Professores do Curso Parto Amoroso: Fisioterapeuta Rossana Franke de Oliveira,  Médico Afonso Lopes, Berçarista Desiane.

Foi um momento de muita emoção, alegria, surpresa e sensação de dever cumprido para toda a equipe do CEMUC e da Maternidade Santa Brígida, que prestou um excelente atendimento.

A Coordenadora do Curso e Professora de Shantala, Rossana Franke de Oliveira 
acompanhou a aluna Luana Marcante neste momento de grande expectativa. As colegas de curso também foram ao quarto lhe dar apoio, entre elas Daniele Natali Nunes Ribeiro (foto)

 Outra visita à nossa aluna Luana Marcante foi a do Dr Afonso Lopes, Chefe do Plantão da Maternidade Santa Brígida, também professor do curso.

A futura mãezinha Luana se sentiu em casa: o anestesista foi o professor do Curso Parto Amoroso CEMUC, Dr Thiago Lima, a neonatologista foi a Professora do Curso Parto Amoroso CEMUC, Dra Maria Teresa Popp e a obstetra, Dra Clelia Schaffer. 

Luana participou assiduamente do Curso Parto Amoroso CEMUC para Gestantes. O casal Luana e Fernando Marcante inscreveram-se também no Curso Parto Amoroso para Casais Grávidos, que foi realizado em abril.

Segundo a Coordenadora Geral do CEMUC, Dra Virgínia Merlin: "Mães bem preparadas costumam estar calmas e confiantes" e complementa: "A diferença entre uma futura mamãe que buscou informação de qualidade e aquela que não teve este cuidado, é visível nas consultas de pré-natal, na hora do parto e depois, no pós parto, especialmente nos primeiros dias de amamentação, por isso, vale a pena se dedicar ao conhecimento".

Após algumas horas de trabalho de parto, nasceu a bebê Laura - linda, saudável e trazendo alegria para todos nós. O CEMUC parabeniza o casal Luana e Fernando Marcante e deseja que a nova família possa colocar em prática os ensinamentos recebidos durante o Curso Parto Amoroso e que esta criança possa ser ricamente abençoada.  

Laura nasceu linda e saudável, com 50 cm e 3,400 kg, trazendo muita alegria a todos nós 

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Mãe é só uma ... e muitas em uma só

A vida não é perfeita, nem mesmo são as mães, nem mesmo são os filhos


Eu já fui a mãe que chega com as unhas feitas, cabelo penteado e outfit impecável.
E já fui a mãe que chega atrasada com calça de ginástica, cabelo oleoso e blusa manchada (e a mancha pode ser desde restos de comida até excreções de um mini corpo humano).

Eu já fui a mãe que amamenta feliz, e já fui a mãe que levanta resmungado porque teria que dar de mamar.

Eu já fui a mãe que cozinha tudo em casa, apenas com ingredientes orgânicos, e já fui a mãe que pede fast food por pura e absoluta preguiça.

Eu já fui a mãe que se voluntaria para ir ao passeio com a turma da escola, e já fui a mãe que esquece de mandar o lanche do filho.
Eu já fui a mãe que leva ao parquinho e inventa brincadeiras, e já fui a mãe que liga a televisão para ter sossego.

Eu já fui a mãe que contou até 10 e manteve a calma, e já fui a mãe que tem ataques histéricos.
Eu já fui a mãe que guardou para o filho a última e melhor colherada da sobremesa, e já fui a mãe que comeu chocolate escondido para não ter que dividir.

Eu já fui a mãe que conta os segundos para colocar as crianças para dormir, e já fui a mãe que fica pedindo mais um beijinho.
Eu já fui a mãe que trabalha, cuida da casa, e dos filhos, e já fui a mãe que não tem forças para sair do sofá.

Eu já fui a mãe que mantém a lucidez mesmo em situações enlouquecedoras, e já fui a mãe que grita com os filhos.
Eu já fui a mãe que cede aos pedidos de “mais 5 minutinhos”, e já fui a mãe que levou o filho embora arrastado e gritando.

Eu já fui a mãe que precisou de conselhos, e já fui a mãe que deu abraços apertados.
Eu já fui a mãe que faz cabanas na sala, e já fui a mãe que fingiu que estava dormindo só para não ter que responder.

Eu já fui a mãe que salvou o filho de um tombo, e já fui a mãe que perdeu o filho de vista em pleno parque temático.
Eu já fui todas estas mães e muitas outras. Muitas vezes fui várias delas em um dia só. Talvez você tenha me visto no meu melhor momento, e acreditou que eu era uma mãe exemplar, que tem tudo sob controle.

Talvez você tenha me visto em um momento ruim, e por isso pensa que sou um total fracasso.
Pouco importa. A vida não é perfeita, nem mesmo são as mães, nem mesmo são os filhos.

Todas nós já estivemos dos dois lados. Um momento, ou um dia, não define ninguém. Caso você esteja precisando saber: Você é uma excelente mãe e está fazendo um fantástico trabalho.

Por um mundo com menos dedos indicadores, e mais "eu sei que é difícil"!

Este texto me define como mãe... Porque a vida é simples assim e eu simplesmente amo ser mãe!

Extraído da página da Fotógrafa Simone Mileo 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

O Curso Paternidade Responsável CEMUC está credenciado para que papais possam pedir 20 dias de Licença Paternidade nas empresas cidadãs em que trabalham

Foto e base da matéria retirados da Revista Crescer e site Globo

O CEMUC - Centro de Apoio às Mulheres e ao Casal Grávido orgulha-se em ser o pioneiro na criação e desenvolvimento de cursos preparatórios para o parto humanizado, voltados à maternidade e a paternidade responsável. Há mais de 60 anos realiza o Curso Parto Amoroso para Gestantes e há mais de 20 anos o Curso Parto Amoroso para Casais Grávidos, que foi trazido para Curitiba pelo querido professor voluntário, Dr Antonio Paulo Mallmann.

Reconhecido como instituição séria e comprometida com a educação para a saúde, o CEMUC já formou mais de 30.000 alunos e a partir deste ano passa a oferecer o Curso Paternidade Responsável, desenvolvido especialmente para atender as exigências da lei nº 13.257/2016 , que estabelece a possibilidade da prorrogação da Licença Paternidade de 05 para 20 dias.


Para usufruir deste benefício, o futuro pai deve comprovar sua participação no curso, que é totalmente voltado à orientação médica, psicológica e prática sobre paternidade responsável.


O objetivo desta nova lei é fazer com que os pais recebam orientação de qualidade e tenham tempo para aplicá-la nos primeiros dias de vida de seu filho, auxiliando a mãe, neste  período de adaptação pós-parto, que geralmente é bastante difícil, em todas as famílias.


Por isso a lei proíbe que, no decorrer deste período o pai exerça qualquer tipo de trabalho, podendo perder o benefício, caso descumpra a lei. Ele deve participar efetivamente do dia-a-dia e noite-a-noite que é instituído com a chegada do bebê. Terá este tempo para se dedicar exclusivamente à nova configuração da família, sem se preocupar, inclusive, com salário, pois o texto legal assegura que "o empregado terá direito à sua remuneração integral".


O Curso Paternidade Responsável CEMUC está credenciado para que papais possam 
pedir 20 dias de Licença Paternidade às empresas cidadãs em que trabalham



De acordo com a nova lei, o benefício pode ser requerido tanto para quem tem filhos biológicos, como para pais que adotam. Dr Dalio Zippin Filho, advogado, professor voluntário do Curso Parto Amoroso, explica que para usufruir da licença estendida, além do curso, o futuro pai deve comprovar que trabalha em empresa inserida no Programa "Empresa-Cidadã".

Caso a empresa para a qual o pai trabalha não participe do Programa "Empresa-Cidadã", mas queira ampliar a licença para seus funcionários, ela poderá fazê-lo, arcando com os custos deste benefício, que acabam sendo irrisórios, diante da compensação social e de produtividade, satisfação, rotatividade, entre outras vantagens intangíveis.




Programa "Empresa Cidadã"


Programa "Empresa Cidadã" foi regulamentado pelo governo federal em 2010, possibilitando a ampliação do prazo da licença-maternidade das trabalhadoras do setor privado de quatro meses para até seis meses. 

Apesar de ter sido criado há 6 anos, de acordo com a Receita Federal, das 174.836 empresas que poderiam aderir a ele, apenas 10% o fizeram.

Agora, em 2016, foi regulamentada a Lei  nº 13.257 que amplia a licença paternidade, porém, atrela o benefício à adesão da empresa ao Programa "Empresa Cidadã".

A adesão de pessoa jurídica ao Programa "Empresa Cidadã "pode ser feita pela internet, no site da Receita Federal, mediante preenchimento do Requerimento de Adesão  (clique para ser direcionado)

Podem se cadastrar no programa as empresas que declaram impostos sobre o Lucro Real.  


Empresas Cidadãs podem deduzir do imposto de renda devido, em cada período de apuração, o valor total pago ao funcionário durante o período de  prorrogação da Licença Paternidade. 


Esta dedução pode ser feita de três diferentes formas: 

  • Com base no lucro real trimestral 
  • Com base no lucro real apurado no ajuste anual  
  • Com base no lucro estimado - neste caso, o tributo não será considerado IRPJ pago por estimativa e deverá compor o valor a ser deduzido no imposto devido no ajuste anual.

As empresas que aderirem ao programa, precisam ficar atentas para alguns pontos importantes:

  • Devem comprovar a regularidade quanto à quitação de tributos federais e demais créditos inscritos em Dívida Ativa da União (DAU)
  • Não devem estar incluídas no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN)
  • Controlar a contabilidade com os gastos relacionados ao custeio da prorrogação da licença paternidade com detalhes individuais das despesas com cada funcionário.